Rage quitting: o que é “demissão por vingança”?

Rage quitting.

Entenda o significado desse termo em inglês que vem ganhando destaque na internet!

O termo rage quitting vem do universo dos games e significa “sair com raiva”. Ele descreve situações em que um jogador abandona abruptamente uma partida por frustração ou irritação.

No ambiente corporativo, essa expressão ganhou um novo significado: refere-se a funcionários que pedem demissão impulsivamente, movidos por forte emoção, muitas vezes como uma forma de demissão por vingança contra a empresa ou gestores.

A demissão por vingança ocorre quando um profissional decide sair do emprego não apenas por insatisfação, mas como um ato de retaliação.

Esse tipo de saída impulsiva pode ser motivado por injustiças percebidas, conflitos com lideranças, falta de reconhecimento ou um ambiente de trabalho tóxico. A pessoa toma a decisão no calor do momento, sem planejamento, muitas vezes deixando tarefas inacabadas e prejudicando a equipe.

Diferente de uma demissão por raiva isolada, em que o colaborador age por impulso, mas pode se arrepender depois, a demissão por vingança tem um propósito mais elaborado: causar um impacto negativo na empresa. Isso pode incluir expor falhas da organização, divulgar informações confidenciais ou simplesmente deixar o cargo sem aviso prévio, dificultando a transição.

Mas o que leva alguém a tomar essa decisão extrema?

Geralmente, fatores emocionais e psicológicos estão envolvidos. Altos níveis de estresse, frustrações acumuladas e problemas interpessoais podem levar um funcionário a enxergar a demissão como a única forma de se fazer ouvir.

Nesses casos, a falta de suporte emocional e um ambiente de trabalho pouco acolhedor agravam a situação.

Empresas que desejam evitar o rage quitting e a demissão por vingança precisam investir em um ambiente saudável e na promoção do bem-estar dos funcionários. O primeiro passo é criar canais de comunicação abertos e eficazes, onde os colaboradores se sintam seguros para expressar suas insatisfações sem medo de represálias.

Outra estratégia essencial é a adoção de terapia comportamental e programas de terapia para ambientes empresariais. Com o apoio de um psicólogo ou psicóloga, as empresas podem ajudar seus funcionários a gerenciar emoções e evitar decisões impulsivas que prejudiquem suas carreiras e o funcionamento da organização.

A terapia online surge como uma alternativa acessível para oferecer suporte emocional aos colaboradores. Com um psicólogo online ou terapeuta online, os profissionais podem buscar orientação para lidar com conflitos, frustrações e desafios do ambiente corporativo de maneira mais equilibrada.

Além disso, líderes e gestores devem ser treinados para identificar sinais de insatisfação e desmotivação na equipe. Pequenas mudanças no comportamento, como isolamento, desinteresse ou reclamações frequentes, podem indicar que um funcionário está considerando uma saída impulsiva.

Construir uma cultura organizacional baseada no respeito, reconhecimento e diálogo é fundamental para reduzir casos de rage quitting e demissão por raiva. Quando os funcionários se sentem valorizados e ouvidos, há menos chances de que tomem decisões extremas por impulso.

Neste contexto, é importante lembrar que a retenção de talentos vai além de benefícios financeiros. Criar um ambiente de trabalho positivo, oferecer suporte psicológico e incentivar a comunicação são estratégias eficazes para evitar demissões impulsivas e manter equipes mais engajadas e produtivas.

Demissões por vingança podem aumentar em 2025

De acordo com o relatório Glassdoor Worklife Trends 2025, 65% dos profissionais sentem-se estagnados em suas funções atuais.

Essa sensação de paralisia na carreira pode gerar frustração e ressentimento, fatores que contribuem para o aumento das chamadas “demissões por vingança”.

Especialistas preveem que, se medidas não forem adotadas, haverá uma explosão desse fenômeno em 2025.

A demissão por vingança ocorre quando funcionários, insatisfeitos com o ambiente de trabalho ou com a falta de perspectivas de crescimento, decidem deixar seus cargos de forma abrupta e, por vezes, prejudicial à organização. Esse comportamento é uma resposta direta a experiências negativas vivenciadas no ambiente corporativo.

A Geração Z, que atualmente representa uma parcela significativa da força de trabalho, tem desempenhado um papel central nesse movimento. Acostumados a um mundo digitalizado e dinâmico, esses jovens profissionais buscam flexibilidade, reconhecimento e alinhamento de valores com as empresas onde atuam.

Quando essas expectativas não são atendidas, a tendência de optar pela demissão como forma de protesto torna-se mais evidente.

Além disso, a pandemia de COVID-19 trouxe mudanças significativas nas dinâmicas de trabalho, incluindo a adoção massiva do home office.

Com o retorno às atividades presenciais, muitos profissionais enfrentam dificuldades de readaptação, especialmente quando as empresas não oferecem a flexibilidade desejada.

Essa falta de adaptação às novas expectativas pode intensificar sentimentos de insatisfação e levar ao aumento das demissões por vingança.

Para mitigar esse cenário, as organizações precisam reavaliar suas práticas e culturas internas. Investir em programas de desenvolvimento de carreira, oferecer feedbacks construtivos e criar um ambiente onde os funcionários se sintam valorizados são passos essenciais.

A transparência nas comunicações e a abertura para diálogos honestos também podem prevenir o acúmulo de ressentimentos.

A implementação de terapia comportamental e terapia para ambientes empresariais pode ser uma estratégia eficaz. Ao disponibilizar recursos como a terapia online, as empresas demonstram preocupação com o bem-estar emocional de seus colaboradores, proporcionando-lhes ferramentas para lidar com desafios e frustrações do cotidiano corporativo.

Profissionais como psicólogos, psicólogas e terapeutas online podem auxiliar na criação de programas de apoio emocional, ajudando os funcionários a desenvolver resiliência e habilidades de comunicação assertiva.

Esses especialistas conseguem identificar sinais precoces de insatisfação e trabalhar preventivamente para evitar decisões impulsivas, como as demissões por vingança.

Desse modo, empresas que persistem em modelos de trabalho rígidos e desconsideram as opiniões de seus funcionários tendem a enfrentar maiores desafios relacionados à retenção de talentos.

A falta de flexibilidade e de oportunidades claras de progressão na carreira são fatores que alimentam o desejo de desligamento por parte dos colaboradores.

Portanto, é imperativo que as organizações adotem uma postura proativa, promovendo um ambiente de trabalho saudável e alinhado às expectativas da força de trabalho moderna. Ao fazê-lo, não apenas reduzem a incidência de demissões por vingança, mas também fortalecem a satisfação e o engajamento de seus funcionários, resultando em maior produtividade e sucesso.

Dicas para evitar demissões por vingança na empresa

  1. Promova um ambiente de comunicação aberta e honesta

A comunicação transparente é fundamental para evitar o acúmulo de frustrações e a demissão por vingança. É essencial criar canais para que os funcionários possam expressar suas preocupações de forma construtiva, sem medo de represálias. Se os funcionários se sentirem ouvidos, as chances de rage quitting diminuem significativamente.

  1. Invista em programas de desenvolvimento e crescimento profissional

Ofereça oportunidades de treinamento e desenvolvimento para que os funcionários vejam um caminho claro para o crescimento dentro da empresa. Quando as pessoas sentem que podem evoluir na carreira, a insatisfação com a estagnação tende a diminuir, reduzindo o risco de demissão por raiva.

  1. Estabeleça um processo claro de feedback

Feedback regular e construtivo ajuda os funcionários a entenderem suas fortalezas e áreas de melhoria. Isso os motiva a se empenharem mais no trabalho, evitando que se sintam desvalorizados ou sem perspectivas. As conversas sobre o desempenho devem ser feitas de maneira respeitosa e com a intenção de promover melhorias.

  1. Ofereça flexibilidade no ambiente de trabalho

A flexibilidade é um dos maiores desejos da força de trabalho moderna. Seja no horário ou no formato de trabalho (presencial, híbrido ou remoto), os empregadores devem estar abertos a negociar com seus funcionários para atender às suas necessidades. Isso pode ajudar a reduzir sentimentos de frustração e melhorar o clima organizacional.

  1. Fomente a cultura de reconhecimento e valorização

Reconhecer as conquistas dos colaboradores de maneira pública e pessoal ajuda a aumentar o engajamento e diminui o desejo de sair como forma de protesto. Quando o trabalho é valorizado, os funcionários têm menos motivos para se desligarem de forma abrupta e ressentida. Isso contribui para a diminuição do risco de demissão por vingança.

  1. Promova um ambiente de trabalho saudável e respeitoso

As empresas devem criar um espaço onde todos os colaboradores se sintam seguros e respeitados, sem medo de bullying ou assédio. Isso ajuda a reduzir tensões que podem levar a atitudes de vingança, como a demissão por raiva. O respeito mútuo deve ser a base de todas as interações no ambiente corporativo.

  1. Dicas para funcionários: busque ajuda profissional

Se você se sente insatisfeito e frustrado no trabalho, uma boa dica é procurar a terapia comportamental ou terapia online. Profissionais como psicólogos online ou terapeutas online conseguem ajudar a identificar as causas da sua insatisfação e orientá-lo sobre como lidar com isso de forma construtiva, evitando decisões impulsivas como a demissão por vingança.

  1. Dicas para funcionários: comunique-se antes de agir impulsivamente

Antes de tomar decisões drásticas, como a demissão por raiva, tente conversar com seu superior ou com o RH sobre suas preocupações. Muitas vezes, o simples ato de expressar seus sentimentos pode resultar em soluções que você não tinha considerado. O diálogo é a chave para resolver questões antes que se tornem irreparáveis.

  1. Programas de bem-estar emocional

A empresa pode implementar programas de terapia para ambientes empresariais ou outras iniciativas de apoio emocional para os colaboradores. Essas ações ajudam a prevenir o burnout, a ansiedade e o estresse, fatores que frequentemente estão associados a sentimentos de vingança no local de trabalho e ao aumento do risco de rage quitting.

  1.  Seja transparente nas decisões e políticas da empresa

A falta de clareza nas decisões da empresa pode gerar desconfiança entre os colaboradores, aumentando a probabilidade de descontentamento. Manter os funcionários informados sobre mudanças importantes, políticas internas e o futuro da empresa é crucial para evitar que a frustração se transforme em raiva e leve a demissões por vingança.

Adotando essas práticas, tanto as empresas quanto os funcionários podem criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, onde a demissão por vingança e o rage quitting são minimizados.

A transparência, o diálogo aberto e o apoio psicológico, como a terapia online, desempenham um papel essencial nesse processo.

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