Depressão na adolescência: sintomas, causas e tratamento

Depressão na adolescência

Saiba tudo sobre depressão na adolescência, desde saber reconhecer os sinais até o momento de buscar ajuda!

A depressão na adolescência é uma condição que tem impacto direto no humor, na energia, no sono e no desempenho escolar.

Não é “drama” nem uma “fase”. Exige atenção rápida, diagnóstico bem embasado e um plano de cuidado que envolva família, escola e profissionais de saúde.

Este guia, preparado pela Unolife, explica as causas, sinais de alerta, tratamentos disponíveis e estratégias de prevenção.

O que é depressão na adolescência

Trata-se de um transtorno de humor que se mantém por semanas, com tristeza ou irritabilidade, perda de interesse nas atividades e prejuízo nas rotinas.

Em adolescentes, pode aparecer como mau humor persistente, queda nas notas, isolamento e mudanças no apetite ou no sono.

Sinais e sintomas mais comuns

Nem toda oscilação emocional aponta para depressão. O alerta aumenta quando os sinais são contínuos e impactam a vida do jovem:

  • Humor triste ou irritável na maior parte do dia.
  • Perda de interesse por hobbies, esportes e amizade.
  • Queda no rendimento escolar e dificuldade de concentração.
  • Alterações de sono (insônia ou dormir demais).
  • Mudanças no apetite e no peso.
  • Cansaço, dores de cabeça ou no estômago sem causa clara.
  • Falas negativas recorrentes sobre si, culpa e desesperança.
  • Automutilação, ideias de morte ou de desaparecer.

Em muitos casos, a irritabilidade ocupa o lugar da tristeza. Rebeldia súbita e agressividade fora do padrão também merecem avaliação.

Causas e fatores de risco

A origem combina predisposição biológica e eventos estressores. Conhecer os riscos ajuda a agir cedo.

  • História familiar de depressão ou outros transtornos mentais.
  • Experiências adversas na infância, bullying e violência.
  • Perdas, conflitos familiares e mudanças bruscas de rotina.
  • Uso de álcool, tabaco e outras drogas.
  • Doenças crônicas, dor persistente e distúrbios do sono.
  • Baixa autoestima, perfeccionismo rígido e isolamento.

Quando buscar ajuda e como é o diagnóstico

Se os sinais passam de duas semanas, ou se surge qualquer ideia de se machucar, não adie a consulta. Procure um pediatra, um psiquiatra da infância e adolescência ou um psicólogo clínico.

O diagnóstico é feito na conversa clínica. O profissional escuta o adolescente e os responsáveis, aplica escalas validadas e observa o impacto no dia a dia.

Quando necessário, pede exames para descartar causas que se parecem com depressão, como alterações da tireoide, anemia ou efeito de medicamentos.

Tratamento que funciona

O plano combina psicoterapia, educação em saúde e, quando indicado, medicamentos. A escolha depende da gravidade, idade e contexto familiar.

  • Terapia cognitivo-comportamental e terapia interpessoal melhoram sintomas e habilidades de enfrentamento.
  • Treino de habilidades para manejo de estresse, sono e organização da rotina.
  • Envolvimento da família e da escola para reduzir gatilhos e apoiar o jovem.
  • Antidepressivos podem ser indicados por médico, com monitoramento próximo.

O atendimento psicológico online pode diminuir o receio de buscar ajuda, especialmente entre adolescentes que temem julgamentos sociais. O anonimato percebido pode levar à maior abertura na discussão de tópicos emocionais.

Como a família pode ajudar

  • Abra espaço para conversa sem julgamentos, escute mais e aconselhe com calma.
  • Combine rotinas de sono, estudo, lazer e atividade física.
  • Observe mudanças bruscas e comunique a escola quando necessário.
  • Retire acesso a meios letais, supervisione uso de telas e substâncias.
  • Participe de sessões familiares quando o terapeuta recomendar.

Rotina protetora e hábitos de bem-estar

  • Atividade física regular, mesmo em sessões curtas.
  • Higiene do sono com horários consistentes.
  • Alimentação equilibrada e hidratação.
  • Tempo de qualidade com amigos e família.
  • Exposição moderada à luz natural ao longo do dia.
  • Práticas de relaxamento, respiração e atenção plena.

O que fazer em crise

  • Leve toda fala sobre morte a sério, permaneça ao lado do adolescente.
  • Acione o profissional que acompanha o caso ou busque serviço de urgência.
  • Evite discussões, ofereça segurança e mensagens de esperança.
  • Guarde medicamentos e objetos perfurocortantes fora de alcance.

Sobre a Unolife!

A Unolife é uma plataforma de saúde mental com foco em jovens e adolescentes, com sessões a R$ 79,99. A proposta é moderna, personalizada e pensada para os desafios dessa fase.

A equipe reúne psicólogos com experiência em adolescentes, treinados em métodos com respaldo científico.

O atendimento acontece em um ambiente virtual seguro e acolhedor, onde o jovem pode falar livremente, sem julgamentos.

FAQs

Quais são os primeiros sinais que os pais costumam notar?

Isolamento, perda de interesse em atividades favoritas, queda nas notas, alterações de sono e falas de autocrítica persistentes.

Como falar com um adolescente que recusa ajuda?

Escolha um momento calmo, valide sentimentos, proponha uma avaliação como teste e ofereça acompanhar a primeira consulta. Evite cobranças e comparações.

Atividade física ajuda no tratamento?

Ajuda como parte do plano. Exercícios regulares melhoram sono, energia e humor, mas não substituem psicoterapia e acompanhamento médico quando indicados.

Qual a diferença entre depressão e ansiedade em adolescentes?

Depressão tende a reduzir interesse e energia. Ansiedade eleva tensão e preocupação. Muitos jovens têm os dois quadros, que exigem avaliação específica.

Quanto tempo dura o tratamento?

Varia conforme gravidade e resposta. Após melhora, mantém-se acompanhamento por meses para consolidar resultados e prevenir recaídas.

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