Colesterol e triglicerídeos: alimentos que ajudam

Colesterol e triglicerídeos alimentos que ajudam

Descubra alimentos que reduzem colesterol e triglicerídeos. Dicas práticas de nutrição para saúde cardiovascular.

Se o exame apontou números fora do ideal, a boa notícia é que a cozinha pode virar sua aliada.

Quando falamos em alimentos para baixar o colesterol e triglicerídeos, é mais do que uma lista, é um caminho prático para montar pratos que baixam as gorduras do sangue sem perder sabor.

Aqui você encontra escolhas simples, porções sugeridas e combinações que cabem na rotina.

Como a alimentação baixa as gorduras do sangue

Fibras solúveis reduzem a absorção de gordura no intestino, já as gorduras boas, como as mono e poli-insaturadas, melhoram o perfil lipídico, enquanto os compostos antioxidantes protegem as partículas de gordura contra danos.

Ao somar esses três pilares, o corpo tende a reduzir o LDL, subir o HDL e organizar os triglicerídeos.

Colesterol e triglicerídeos: alimentos que ajudam no dia a dia

Confira uma lista de alimentos para manter os níveis normais de colesterol e triglicerídeos:

  • Aveia (2 colheres de sopa por dia): rica em beta-glucana. Use em frutas, iogurte, mingau ou sopas.
  • Feijões e outras leguminosas (1 concha média): fibras solúveis que “varrem” a gordura. Vale feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha.
  • Maçã (1 unidade com casca): a pectina ajuda a controlar o LDL e triglicerídeos. Uma boa opção para o lanche.
  • Azeite extravirgem (1 a 2 colheres de sopa ao dia): fonte de gorduras boas e polifenóis. Use para finalizar saladas e pratos quentes.
  • Peixes gordos (2 a 3 porções semanais de 100 g): sardinha, atum, salmão. O ômega 3 favorece o HDL e organiza os triglicerídeos.
  • Sementes de linhaça e chia (1 colher de sopa): fonte de fibras e ALA. Misture em frutas, iogurte ou sobre saladas.
  • Nozes e castanhas (30 g): castanha-de-caju, nozes e amêndoas ajudam a melhorar o perfil lipídico.
  • Tomate e molho de tomate caseiro (1 xícara): o licopeno possui ação antioxidante. Vai bem em ensopados e massas integrais.
  • Verduras verde-escuras (2 a 3 porções): couve, rúcula, espinafre. Entregam fibra e micronutrientes protetores.
  • Cacau em pó 100% (1 a 2 colheres de chá): flavonoides úteis. Use em vitaminas, mingau e receitas caseiras. Chocolate só se tiver ≥70% de cacau, em porção pequena.
  • Cúrcuma (meia colher de chá): adicione a legumes, ovos e sopas. Pimenta-do-reino aumenta a absorção.
  • Vagem e outros vegetais fibrosos (1 xícara): acompanham pratos principais e ajudam na saciedade.
  • Goiaba (1 unidade): fonte de vitamina C, carotenoides e fibras. Ótima entre as refeições.
  • Abacate (1/4 unidade): gordura monoinsaturada que favorece o HDL. Combine com limão e ervas.

Cardápio de 3 dias para começar

Use como referência e ajuste quantidades ao seu apetite e objetivo.

Dia 1

  • Café: iogurte natural, aveia e maçã picada.
  • Almoço: salmão grelhado, arroz integral, brócolis e salada verde com azeite.
  • Lanche: castanhas e goiaba.
  • Jantar: sopão de legumes com feijão e fio de azeite.

Dia 2

  • Café: pão integral com pasta de abacate e ovo mexido com cúrcuma.
  • Almoço: frango grelhado, quinoa, vagem salteada e salada de tomate.
  • Lanche: vitamina de cacau com banana e linhaça.
  • Jantar: atum em lascas, legumes assados e salada de folhas.

Dia 3

  • Café: tapioca pequena com queijo branco e rúcula.
  • Almoço: tilápia assada, purê de batata doce e couve refogada.
  • Lanche: iogurte com chia.
  • Jantar: bowl de grão-de-bico com verduras, tomate e azeite.

Erros que mantêm as taxas elevadas

Assim como alguns alimentos ajudam, algumas práticas devem ser cortadas da sua dieta:

  • Exagero em açúcar e farinhas finas: sucos, refrigerantes, doces e pães brancos favorecem triglicerídeos altos.
  • Porções grandes de álcool: mesmo doses pequenas podem bagunçar as taxas em quem já tem tendência.
  • Gorduras trans e excesso de saturadas: frituras, salgadinhos, embutidos e queijos duros.
  • Pratos pobres em fibra: sem frutas com casca, legumes e integrais, o intestino absorve mais gordura.
  • Sedentarismo: 150 a 300 minutos semanais de atividade moderada já fazem diferença.

Quem precisa de atenção redobrada

Quem tem histórico familiar de doença cardiovascular, síndrome metabólica, diabetes, doença hepática gordurosa ou valores muito altos de triglicerídeos deve ter acompanhamento profissional.

Nesses cenários, a estratégia une ajuste alimentar, atividade física e, quando indicado, medicação. O foco do prato continua o mesmo: priorizar alimentos para manter as taxas normais de colesterol e triglicerídeos.

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FAQs

Quanto tempo leva para ver resultado nas taxas?

Em geral, 4 a 12 semanas de alimentação consistente e prática de exercícios já mostram queda de triglicerídeos e melhora do colesterol. Exames de controle ajudam a ajustar o plano.

Ovo aumenta o colesterol?

O ovo pode entrar em uma dieta equilibrada. O impacto nas taxas é muito mais influenciado por padrão alimentar, qualidade de gordura, fibras e atividade física do que por um único alimento isolado.

Suco de fruta piora triglicerídeos?

O suco concentra açúcar natural e oferece pouca fibra. A fruta inteira, com casca quando possível, tende a ser melhor escolha para quem precisa reduzir triglicerídeos.

Posso cozinhar com azeite?

Sim, dentro de temperaturas moderadas. Para preservar compostos sensíveis ao calor, use também para finalizar saladas e pratos prontos.

A dieta substitui o remédio?

Em casos leves, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes. Em casos moderados ou altos, a decisão sobre medicação é médica. A alimentação segue essencial em qualquer cenário.

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