Estudos da Organização Mundial da Saúde revelam que 45% da população global sofre de distúrbios do sono, enquanto no Brasil, pesquisa do Instituto do Sono aponta que 76 milhões de pessoas convivem com essas condições.
Esta alarmante estatística revela que as doenças do sono representam um verdadeiro problema de saúde pública no país. Noites mal dormidas não apenas comprometem nosso desempenho diário, mas também aumentam o risco de desenvolver problemas graves de saúde.
Felizmente, além dos tratamentos tradicionais, plataformas de atendimento com terapeutas online têm se mostrado eficazes no gerenciamento de diversas condições relacionadas ao sono.
Abordaremos aqui as 12 principais condições que roubam o descanso noturno e as formas mais eficazes de combatê-las.
12 Doenças do Sono: Características e Abordagens Terapêuticas
Confira abaixo as 12 doenças do sono mais comuns, suas características e respectivos tratamentos:
1. Insônia
Caracterizada por dificuldade persistente para iniciar ou manter o sono, a insônia afeta 35% dos adultos brasileiros segundo dados do Ministério da Saúde. Pacientes frequentemente relatam fadiga diurna e irritabilidade.
A terapia cognitivo-comportamental adaptada para formato digital demonstra eficácia em 73% dos casos, conforme estudo publicado no Journal of Clinical Sleep Medicine.
Plataformas especializadas oferecem programas estruturados com exercícios de relaxamento e reeducação do ciclo vigília-sono. Agende uma avaliação online para receber um plano personalizado de higiene do sono.
2. Apneia Obstrutiva do Sono
A apneia obstrutiva caracteriza-se por pausas respiratórias durante o sono. Um estudo global indica que aproximadamente 54% da população mundial pode sofrer deste distúrbio, enquanto no Brasil estima-se que afete cerca de 33% da população adulta.
Essas interrupções respiratórias repetidas durante a noite elevam o risco cardiovascular em 58%, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, cujos sintomas incluem ronco alto e sonolência excessiva diurna.
O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) é o tratamento mais eficaz, fornecendo um fluxo constante de ar para manter as vias respiratórias abertas durante o sono, mas técnicas de posicionamento corporal e exercícios fonoaudiológicos para fortalecimento da musculatura orofaríngea mostram redução de 40% nos eventos respiratórios.
3. Síndrome das Pernas Inquietas
Esta síndrome manifesta-se como uma vontade incontrolável de movimentar as pernas ao deitar-se, frequentemente acompanhada de sensações desconfortáveis como formigamento ou queimação.
A prevalência global é de aproximadamente 7,12%, sendo mais comum em regiões europeias, e estudos associam a condição a deficiências de ferro e alterações dopaminérgicas.
Quanto ao tratamento, medicamentos como pramipexol, rotigotina e gabapentina mostram evidências significativas de eficácia. Abordagens não medicamentosas, como atividade física regular e boa higiene do sono, também são recomendadas.
4. Narcolepsia
Episódios súbitos de sono REM durante atividades diárias caracterizam esse distúrbio neurológico, que atinge 1 em cada 2.000 pessoas. Crises de cataplexia (perda muscular abrupta) são comuns em situações emocionais.
Quanto às intervenções farmacológicas, modafinil e oxibato de sódio regulam a vigília, enquanto estratégias comportamentais como cochilos programados melhoram a funcionalidade.
5. Bruxismo
Ranger noturno dos dentes atinge 20% dos adultos, causando desgaste dentário e dores craniofaciais. Fatores como estresse e alinhamento mandibular estão frequentemente envolvidos.
Placas oclusais de silicone associadas a técnicas de biofeedback reduzem a pressão mastigatória em 80%. Sessões de terapia online podem ajudar a identificar e tratar fatores de estresse que contribuem para o bruxismo.
6. Sonambulismo
Mais comum em crianças entre 4-12 anos, envolve atividades motoras complexas durante o sono profundo. Traumas emocionais e privação de sono são gatilhos frequentes.
Uma ambientação segura do quarto (grades de proteção, piso antiderrapante) e protocolos de despertar programado previnem acidentes em 92% dos casos, onde o acompanhamento terapêutico online pode auxiliar pais a desenvolverem estratégias eficazes para lidar com o problema.
7. Terror Noturno
Episódios de gritos e agitação motora no primeiro terço da noite afetam 6% das crianças. Diferentemente dos pesadelos, não há lembrança do evento ao despertar.
Estabelecer rotinas calmantes antes de dormir e evitar estimulantes eletrônicos reduz a frequência em 70%.
8. Paralisia do Sono
Incapacidade temporária de mover-se durante a transição sono-vigília atinge 28% da população geral, com relatos de alucinações hipnagógicas.
Técnicas de focalização respiratória e ajuste nos horários de sono diminuem a recorrência.
9. Síndrome de Hipoventilação do Sono
Caracteriza-se pela redução da amplitude respiratória durante o sono, elevando os níveis de CO₂, com riscos de arritmias e hipertensão pulmonar.
Entre as terapias respiratórias, a ventilação não invasiva com pressão positiva e treinamento diafragmático melhoram a oxigenação noturna.
10. Apneia Central do Sono
Falha na comunicação cérebro-músculos respiratórios está associada a insuficiência cardíaca e AVC. Diferencia-se da apneia obstrutiva pela ausência de esforço respiratório.
A recomendação é o uso de dispositivos ASV (ventilação adaptativa), pois ajustam fluxo aéreo conforme as necessidades metabólicas.
11. Ronco Primário
Embora muitas vezes subestimado, o ronco pode ser indicativo de problemas mais sérios e afetar significativamente a qualidade do sono do indivíduo e de seu parceiro.
A vibração sonora das vias aéreas superiores atinge 40% dos homens adultos, podendo evoluir para apneia em 12% dos casos.
Exercícios de fortalecimento do palato mole e correção postural para dormir reduzem a intensidade em 50%.
12. Transtorno do Ritmo Circadiano
Desalinhamento entre relógio biológico e ciclo claro-escuro afeta 3% da população, com destaque para trabalhadores em turnos.
A reabilitação cronobiológica consiste na exposição luminosa programada e administração cronometrada de melatonina, capazes de restaurar os padrões em 8 semanas.
Conclusão: reconstruindo a relação com o sono
As doenças do sono representam um grave problema de saúde pública, afetando não apenas a qualidade de vida dos indivíduos, mas também aumentando o risco de acidentes e condições crônicas como diabetes e problemas cardíacos.
Por isso, é fundamental reconhecer os sintomas e buscar tratamento adequado o quanto antes.
A boa notícia é que muitas dessas condições respondem bem a intervenções terapêuticas online, como demonstrado no caso da insônia, onde mais da metade dos pacientes que utilizaram aplicativos de terapia relataram melhoras significativas.
Não permita que problemas de sono continuem impactando negativamente sua saúde e bem-estar. Agende hoje mesmo uma consulta com um terapeuta online especializado e dê o primeiro passo rumo a noites mais tranquilas e dias mais produtivos.